sexta-feira, 29 de maio de 2009

Governo lança pacote para melhorar formação de professores


Brasília - Cerca de 600 mil professores da educação básica de escolas públicas de todo o país não possuem curso superior ou atuam em área diferente da qual se formaram. Para solucionar esse problema que tem impacto direto na qualidade da oferta do ensino, o Ministério da Educação (MEC) lança amanhã (28) um pacote de medidas para reformar a carreira do magistério.A principal estratégia do MEC é a criação do Plano Nacional de Formação dos Professores. Serão oferecidas em 90 universidades públicas 330 mil vagas extras para formar os docentes que já atuam na rede e não possuem graduação. Vinte e um estados elaboraram seus planos e encaminharam as demandas de formação às instituições de ensino que começam a capacitação desses profissionais já no próximo semestre. O ministro da Educação, Fernando Haddad, acredita que até 2014 será possível qualificar todos os professores da rede que necessitam de formação.“A União resolveu assumir em regime de colaboração com estado e municípios um protagonismo maior na área de formação dos professores da educação básica”, afirmou. O MEC repassará às instituições de ensino R$ 1,9 bilhão de recursos extras, entre 2009 e 2014, para custear essa formação.Segundo o ministro, se houver mais demanda do que vagas disponíveis nesse primeiro semestre, cada instituição poderá decidir como selecionar seus alunos – seja por sorteio ou por meio de um processo seletivo. Os professores interessados deverão se inscrever nas Secretarias de Educação. O processo para seleção começa até o fim de junho.“Nossa pretensão é oferecer a oportunidade a todos os docentes em serviço. A idéia é estabelecer isso como um direito: todo professor em exercício tem direito a formação adequada, tanto quanto todo aluno tem direito a matrícula na escola pública”, comparou.A formação vai atender três perfis diferentes de profissionais: primeira licenciatura para professores que não têm curso superior, segunda licenciatura para aqueles que já são formados, mas lecionam em áreas diferentes da que se graduaram, e a licenciatura para bacharéis que necessitam de complementação para o exercício do magistério.Como parte do pacote de socorro ao magistério, Haddad encaminha também ao Congresso Nacional um projeto para alterar a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e determinar como obrigatória a formação em nível superior para todos os professores dos ensinos fundamentais e médio. Hoje a LDB admite formação mínima de nível médio na modalidade Normal para os profissionais que lecionam nos anos iniciais do ensino fundamental e na educação infantil.“A idéia é criar um ciclo virtuoso para que as exigências para o exercício do magistério sejam ampliadas e nós tenhamos ao longo dos próximos anos uma qualificação cada vez maior, resgatando o papel do professor e a sua função na sociedade”, ressaltou Haddad.Outra medida que faz parte do esforço para melhorar a seleção dos profissionais é a criação de um concurso nacional para docentes, medida que já vinha sendo discutida com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). A primeira edição da prova será em 2010.A seleção ficará sob a responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que elabora avaliações como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e a Prova Brasil. Segundo o MEC, o objetivo é constituir um banco nacional de professores formados que tenham passado por essa seleção. A nota da prova será utilizada para contratação dos profissionais pelos sistemas estaduais e municipais que aderirem ao modelo.O ministério também quer alterar os currículos dos cursos de pedagogia. Junto com o pacote de medidas será publicada um novo instrumento de autorização dos cursos com uma exigência maior de carga horária voltada à formação de professores. Segundo Haddad, os cursos hoje não atendem às necessidades das escolas. Outra intenção é estabelecer uma nota de corte mínima no Enem para ingresso de estudantes em cursos de licenciatura.“Nós temos que lembrar que uma licenciatura forma formadores. São pessoas que vão educar nossas crianças e jovens. Se eles saem de um patamar muito aquém do mínimo necessário, com muita dificuldade uma instituição vai conseguir suprir as deficiências que o candidato teve ao longo da educação básica. Se fixarmos uma nota de ingresso, facilita a atração de talentos para a carreira do magistério”, disse.O MEC ainda pretende, em conjunto com o Consed e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), divulgar os critérios de atendimento a estados e municípios que alegam não ter condições de pagar aos seus professores o piso nacional do magistério. A lei que estabeleceu o piso de R$ 950 já previa essa complementação via Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), mas uma parcela extra para essa complementação específica poderá ser requerida ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Edição: Lílian Beraldo

DEM pressiona Serra a antecipar a campanha de 2010


Condenado a uma aliança com o PSDB na sucessão de Lula, o DEM está incomodado com a passividade do tucano José Serra.
O incômodo, que era latente, tornou-se explícito numa reunião-almoço realizada nesta quinta (28), no Rio de Janeiro.
O repasto foi oferecido pelo prefeito carioca, o ‘demo’ Cesar Maia. Dividiu a mesa com as principais lideranças do DEM.
Fez-se uma análise da conjuntura política. Serra foi à berlinda. Lero vai, lero vem produziu-se a unanimidade.
Um a um, os presentes foram expressando sua irritação com a decisão de Serra de priorizar o governo de São Paulo em detrimento da campanha.
Eis a conclusão a que chegaram: a estratégia do governador podia fazer sentido no início do ano. Mantê-la agora pode resultar em grave erro de cálculo.
O DEM espanta-se com o crescimento da candidata de Lula nas pesquisas.
Na semana passada, o PT divulgara sondagem que atribui a Dilma entre 19% e 25% das intenções de voto, dependendo do cenário.
No mesmo levantamento, feito pelo instituto Vox Populi, Serra despenca dez pontos percentuais, situando-se entre 33% e 46%.
Para o DEM, Serra precisa levar sua campanha à vitrine imediatamente. Avalia-se que, sem contrapontos, Dilma vai encostar no rival.
Eis o que disse ao blog um dos participantes do conciliábulo ‘demo”:
“O Serra precisa sair em campo. Do contrário, mesmo com a crise financeira e com a doença, Dilma vai crescer um pouquinho a cada pesquisa...”
“...Vamos chegar a dezembro com uma diferença muito pequena. E ficará bem mais difícil costurar os acordos para a montagem dos palanques nos Estados”.
Puseram-se de acordo: o anfitrião César Maia; o filho dele, Rodrigo Maia, que preside o DEM; e Jorge Bornhausen, presidente de honra da legenda.
Com partilharam do ponto de vista o governador do DF, José Roberto Arruda, e os líderes no Legislativo: José Agripino Maia (Senado) e Ronaldo Caidado (Câmara).
Também presente, Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo –hoje, o ‘demo’ mais próximo de Serra—, silenciou.
“Quem cala consente”, avaliaria depois, em conversa com o blog, um dos comensais de Cesar Maia.
Coube justamente a Kassab a missão de transmitir a Serra, em nome do partido, a animosidade verificada na reunião-almoço.
De resto, foram à mesa as rusgas que envenenam as relações do DEM com o PSDB nos Estados. São mais graves no Distrito Federal e na Bahia.
No DF, o DEM tentará reeleger o único governador que lhe restou. E irrita-se com o flerte de Serra com Joaquim Roriz (PMDB), o principal opositor de Arruda.
Na Bahia, os ‘demos’ vão de Paulo Souto. E não se conformam com o namoro do tucanato local com o grupo de Geddel Vieira Lima (PMDB).
Ministro de Lula, Geddel oscila entre a candidatura ao Senado ou ao governo do Estado.
Se fizer a segunda opção, vai romper a aliança que o une ao governador petista Jaques Wagner, candidato à reeleição.
É um movimento que, na visão do DEM, Geddel não se animará a fazer. Sobretudo porque Paulo Souto encontra-se nem-posto nas pesquisas.
Noves fora a hesitação do tucanato baianos, o DEM incomoda-se com um assédio subterrâneo que o PSDB faz para atrair Paulo Souto para os seus quadros.
Ouça-se, de novo, um dos presentes à reunião do Rio: “Esses arranjos estaduais passam pela definição da candidatura nacional...”
“...Há toda uma estrutura a ser colocada na rua. Essa estrutura só se move se tiver uma voz por trás. A voz do candidato à presidência...”
“...A previsível queda de Serra nas pesquisas deve reduzir o tamanho do salto. E o PSDB vai se dar conta de que os acordos regionais ficam mais difíceis...”
“...De nossa parte, há toda a boa vontade. Mas as pessoas na base, que caminhavam para uma aliança com a perspectiva de poder, já não vêem mais essa perspectiva tão segura”.

MEC DIVULGA NOVAS REGRAS PARA O ENEM


O novo modelo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) terá 180 questões, 20 a menos do que o previsto inicialmente pelo Ministério da Educação (MEC). A decisão foi divulgada, ontem, em portaria publicada no Diário Oficial da União: serão 45 em cada uma das quatro provas, a serem realizadas nos dias 3 e 5 de outubro. O número de proposições em múltipla escolha é superior ao aplicado no modelo anterior, composto por 63 questões, e realizado num único dia. As provas serão subdivididas em linguagens, códigos e suas tecnologias e redação; matemática e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; e ciências da natureza e suas tecnologias. A redação será dissertativa, partindo de um tema de ordem social, científica, cultural ou política. As inscrições, exclusivamente pela internet, vão do dia 15 de junho a 17 de julho (para alunos concluintes do ensino médio) e se estende por mais dois dias para os demais.


Deputados do DEM e do PSDB retiram assinaturas e derrubam PEC do 3º mandato

Deputados do DEM e do PSDB retiraram as assinaturas na noite desta quinta-feira da PEC (proposta de emenda constitucional) do terceiro mandato e suspenderam a tramitação da proposta na Câmara. Ao todo foram 13 parlamentares da oposição que recuaram: cinco tucanos e oito democratas.
Das 194 assinaturas recolhidas pelo deputado Jackson Barreto (PMDB-SE), autor da PEC, apenas 183 foram reconhecidas como válidas pela Secretaria Geral da Câmara. Como os cinco tucanos e os oito do DEM retiraram as assinaturas, a proposta tem agora o apoio de 170 parlamentares --um a menos que o número mínimo necessário para poder tramitar na Casa.
Os primeiros a recuarem foram os deputados tucanos. Pressionados pelo comando do partido, os deputados Rogério Marinho (PSDB-RN), Antonio Feijão (PSDB-AP), Carlos Aberto Leréia (PSDB-GO), Eduardo Barbosa (PSDB-MG) e Silvio Torres (PSDB-SP) pediram a retirada de seus nomes à Secretaria Geral da Mesa Diretora da Câmara.
Depois foram sete parlamentares do DEM: Francisco Rodrigues (DEM-RR), Jorge Khoury (DEM-BA), José Carlos Vieira (DEM-SC), José Maia Filho (DEM-PI), Walter Ihoshi (DEM-SP), Clóvis Fecury (DEM-MA) e Fernando de Fabinho (DEM-BA). Por último, o deputado Félix Mendonça (DEM-BA), o que motivou a suspensão da tramitação da PEC.
Proposta
Barreto protocolou nesta quinta-feira, na Mesa Diretora da Câmara, a PEC que permite duas reeleições continuadas para prefeitos, governadores e presidente da República. O deputado conseguiu o apoio de 194 deputados à matéria que, se aprovada, autoriza o presidente Lula a concorrer à uma nova eleição e, se eleito, ficar no cargo até 2014.
Para valer a tempo de ampliar o mandato de Lula, a PEC precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado até setembro. Depois de conferidas as assinaturas, a PEC tem que ser admitida pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e segue para discussão em uma comissão especial a ser criada na Câmara. Só depois disso é que segue para votação nos plenários da Câmara e do Senado, o que pode não ocorrer a tempo de valer para as eleições de 2010.
Apesar de Lula ter se mostrado contra um eventual terceiro mandato, o deputado disse que a iniciativa partiu da própria Câmara. "Estamos discutindo uma tese. Independente da vontade do presidente Lula, a proposta tramita. É uma tese que o parlamento precisa analisar", afirmou Barreto.
MÁRCIO FALCÃO
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Oposição diz que vai obstruir votações por cargos na CPI da Petrobras


O senador Renan Calheiros (AL), líder do PMDB no Senado, formalizou nesta terça-feira a decisão da base aliada governista de não ceder a presidência ou a relatoria da CPI da Petrobras aos partidos de oposição. Renan comunicou oficialmente o líder do DEM, senador José Agripino Maia (RN), de que os partidos governistas vão ficar com os dois cargos de comando da comissão.
A oposição promete obstruir todas as votações do plenário da Casa em represália à decisão da base governista. Agripino ficou irritado com a postura dos governistas uma vez que, tradicionalmente, o Senado divide os comandos das CPIs entre a base aliada e a oposição.
"Eles não têm número para fazer o presidente e o relator da CPI? Então que botem número em plenário para aprovar o que eles querem. Suspendeu-se o entendimento que estava sinalizado. Vamos usar de todos os instrumentos regimentais para impedir a aprovação de matérias em que não há acordo. Se eles têm número, que garantam número de votação", afirmou.
O DEM havia indicado o senador Antônio Carlos Magalhães Júnior (BA) para presidir a CPI da Petrobras. Com o perfil "moderado", ACM Júnior seria indicado pela oposição com a promessa de conduzir de forma serena os trabalhos da CPI. A sugestão do DEM, no entanto, não foi aceita pelo Palácio do Planalto --que entrou em campo para evitar que a oposição fique com cargos de comando na comissão.
Agripino disse que, sem o acordo com os governistas, o DEM vai retirar o apoio à candidatura de ACM Júnior para a presidência da comissão. "Não quero submeter ninguém a nenhum constrangimento. Seria um candidato com apenas três votos, então não tem razão para a oposição lançar candidato", disse.
Indicações
Os líderes dos partidos no Senado têm até à meia-noite de hoje para indicar os senadores que vão integrar a CPI da Petrobras. Os que não forem indicados, serão designados pelo presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP). Renan prometeu, no entanto, indicar os nomes do PMDB dentro do prazo previsto pelo regimento do Senado.
"Ninguém vai querer assumir o desgaste pelo atrasos da CPI. Os nomes serão indicados hoje, preciso apenas conversar com a bancada", disse Renan.


GABRIELA GUERREIROda Folha Online, em Brasília

Partidos desistem de votação e adiam a reforma política

Fracassou mais uma tentativa da Câmara de fazer uma reforma política. Em reunião nesta tarde, os partidos da base oficializaram que não vão mais apoiar o projeto elaborado pelo deputado Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), junto com um grupo de deputados. Ibsen e o grupo foram encarregados de elaborar uma proposta pelo presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP).
A pressão que colocava em risco a aliança para a sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2010 e a ameaça de obstrução das votações dos pequenos e médios partidos da base, contrários à reforma, levaram o PMDB e o PT a cederem. Além desses dois partidos, participaram da reunião líderes e representantes do PSB, do PDT, do PTB, do PR, do PP, do PSC, do PMN e do PRB. "Qualquer proposta de reforma, só com o consenso da base", sentenciou o líder do PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), após a reunião.Ao abandonar a reforma política, os partidos jogaram para frente a discussão. As legendas vão apoiar a proposta de emenda constitucional do deputado José Genoino (PT-SP), que institui o Congresso Revisor para, no período de 15 de março a 15 de dezembro de 2011, faça a reforma política. "O objeto da reforma serão os artigos que tratam do sistema político, eleitoral e do funcionamento das Casas (Câmara e Senado)", resumiu Genoino.Neste semestre, os deputados deverão votar projetos que fixem regras eleitorais. Há uma preocupação em deixar clara a legislação eleitoral para que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não baixe resoluções que surpreendam os candidatos no próximo ano. Outra preocupação é tratar uma nova forma de mudar o financiamento de campanha. Algumas alternativas estão em estudo: reforçar com substancial aumento os recursos do fundo partidário e limitar os recursos para as campanhas eleitorais.
Agência Estado

BRASIL E VENEZUELA NÃO FECHAM ACORDO SOBRE PETRÓLEO

Foto: Max Haack/Bahia Notícias

Na tarde desta terça-feira (26), em rodada de discussões no Hotel Pestana, no Rio Vermelho, foram estabelecidos uma série de protocolos de intenções entre o governo brasileiro e empresas públicas e privadas e a República Bolivariana da Venezuela nas áreas de tecnologia, desenvolvimento, educação, financiamento e infra-estrutura. Além disso, os presidente Lula e Hugo Chávez oficializaram mais uma vez a proposta de adesão da Venezuela ao bloco do Mercosul. A proposta depende da aprovação dos Congressos da Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Uruguai e Brasil, onde a medida foi aprovada pela Câmara dos Deputados, mas também depende de aval do Senado Federal. Em seu discurso, o presidente Lula avaliou de forma positiva os resultados das reuniões trimestrais com o comandante Chávez, mas revelou que não há avanços significativos entre os dois países quando o assunto é petróleo. “O Brasil precisa ajudar a Venezuela a estabelecer uma política de desenvolvimento industrial. Por isso, queremos que as nossas empresas levem o melhor que temos para lá, mas reduzam a burocracia. O único ponto que ainda não houve acordo foi entre a Petrobras e a PdVSA (estatal petrolífera venezuelana). Elas são duas moças bonitas e cheias de dengo. O Chávez até me perguntou porque o Gabrielli tem o coração tão duro”, brincou.

PMDB e PT indicam líderes do governo para CPI da Petrobras


Romero Jucá (PMDB-RR) e Ideli Salvatti (PT-SC) foram indicados. Aloízio Mercadante (SP), líder do PT, ficou de fora.


A base aliada anunciou na noite desta terça-feira (26) que os líderes do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), e do Congresso, Ideli Salvatti (PT-SC), serão titulares da CPI da Petrobras. As indicações foram feitas pelos líderes do PMDB, Renan Calheiros (AL), e do PT, Aloízio Mercadante (SP). O líder do PT, Aloízio Mercadante (SP), que desejava participar, ficou de fora após disputa nos bastidores com Calheiros. O petista só divulgou os nomes após conversa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Pelo PMDB, além de Jucá, foram indicados como titulares Paulo Duque (RJ) e Leomar Quintanilha (TO). Serão suplentes Valdir Raupp (RO) e Almeida Lima (SE). Quintanilha e Almeida Lima tiveram destaque na defesa de Calheiros quando este foi acusado de quebra de decoro parlamentar e acabou absolvido. A lista do bloco do PT, que inclui também PR, PSB, PRB e PC do B, foi liberada menos de uma hora antes do fim do prazo para indicações, que terminava meia-noite. Além de Ideli, serão titulares da CPI os senadores João Pedro (PT-AM e Inácio Arruda (PC do B-CE). Arruda, aliás, terá de deixar a relatoria da CPI das ONGs, uma vez que um senador não pode ser titular de duas CPIs ao mesmo tempo. Para a suplência foram indicados os senadores Marcelo Crivella (PRB-RJ) e Delcídio Amaral (PT-MS). O último se destacou justamente por ter atuação independente na presidência da CPI dos Correios, que investigou o escândalo do mensalão. O senador do Mato Grosso do Sul foi diretor da Petrobras, mas não poderá ser presidente da comissão por ter sido escolhido somente como suplente. A oposição anunciou que só oficializará os nomes nesta quarta-feira (27), mas já anunciou que será representada por ACM Júnior (DEM-BA), Sérgio Guerra (PSDB-PE) e Álvaro Dias (PSDB-PR) como titulares e Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Heráclito Fortes (DEM-PI) como suplentes. Os outros partidos da base já tinham feito as indicações. O PDT escalou Jéferson Praia (AM) como titular e o PTB escolheu o ex-presidente Fernando Collor (AL) como titular e o vice-líder do governo, Gim Argello (DF) como suplente. Com os nomes definidos deve ganhar força a disputa por cargos chave da investigação, a presidência e a relatoria. O governo deseja ficar com as duas posições, mas a oposição promete atrapalhar votações em plenário para poder indicar o presidente.


Eduardo Bresciani Do G1, em Brasília

3º mandato - Lúcia Hippolito adverte Gilmar Mendes: “É preciso refinar o argumento”

Blog de Lúcia Hoppolito
Discussão sobre o terceiro mandato

É preciso refinar o argumento

Até agora, os argumentos mais frequentes -- e mais fraquinhos -- sobre o terceiro mandato vinham sendo apresentados pelo presidente Lula. Perguntado sobre o assunto, o presidente respondeu que não fala sobre terceiro mandato, porque a hipótese não existe.
E se existisse, qual seria a posição de sua Excelência, contra ou a favor? Aceitaria, docemente constrangido, ou recusaria enfaticamente?
Mas o mais decepcionante são os argumentos dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Dali têm partido dois argumentos básicos.
Afirma o ministro Gilma Mendes, presidente do STF, que terceiro mandato é casuísmo. É claro que é, Excelência. Mas também era casuísmo a adoção do instituto da reeleição com permissão de que o ocupante do cargo disputasse. E no entanto, foi o que aconteceu.
A reeleição entrou na Constituição, e o presidente Fernando Henrique candidatou-se. E foi reeleito.
Portanto, a recusa do terceiro mandato porque é casuísta não se sustenta. Se a emenda for aprovada conforme manda a Constituição e se houver um referendo popular para ratificar a medida, casuísta pode ser, mas não é inconstitucional.
E é sobre sua constitucionalidade que deverá, eventualmente, se manifestar o colegiado do STF.
O segundo argumento é o do anti-republicanismo, defendido, por exemplo, pelo ministro Marco Aurélio Mello e pelo ministro Ayres Britto. Lamento, Excelências, mas tampouco se sustenta. É igualmente fraco.
Um dos países mais ferrenhamente republicanos que se conhece, a França, país que tem horror a tudo o que remotamente lembre monarquia, tem um presidente da República poderosíssimo e um primeiro-ministro fraco.
Na França não existem limites para a reeleição. O presidente pode ser reeleito quantas vezes o eleitorado aguentar. O que se passa é que o mandato era de sete anos (muito longo), e os presidentes já eram eleitos muito idosos. Assim, não passavam do segundo mandato.
Desde 2000, emenda constitucional ratificada por referendo reduziu em dois anos o mandato presidencial. Vamos ver a partir daqui, com Nicolas Sarkozy jovem e cheio de energia, e um mandato de cinco anos, como vai ser a sucessão presidencial francesa.
Outro país visceralmente republicano, os Estados Unidos, também não limitavam as reeleições de seus presidentes. Mas não havia caso de mais de dois mandatos, pelo mesmo argumento descrito acima. Os presidentes americanos eram idosos quando assumiam.
Mas foi apenas quando Franklin D. Roosevelt foi eleito para o quarto (!) mandato é que os americanos decidiram aprovar uma emenda constitucional limitando a dois os mandatos presidenciais.
Não porque a reeleição ilimitada fosse anti-republicana, mas porque a dinâmica do processo político ficara muito engessada. Com a morte de Roosevelt, tanto democratas quanto republicanos viram-se repentinamente sem novas lideranças.
Os americanos decidiram que dois mandatos mantêm a oxigenação da política, com a formação de novas lideranças.
Atualmente, com presidentes americanos muito mais jovens, o país vai ter que se defrontar com situações como a de Bill Clinton, fora do jogo político com menos de 60 anos. Ou como a de Obama, daqui a oito anos (se cumprir dois mandatos).
Em suma, tamanho de mandato é assunto de consenso político. Não é cláusula pétrea da Constituição, não se trata de usurpação de poder constituinte originário. É matéria de consenso político.
Por isso mesmo, se e quando o tema do terceiro mandato aterrissar no Supremo Tribunal Federal, espera-se dos ministros argumentos mais sofisticados do que simplesmente alegar casuísmo ou anti-republicanismo.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Oposição reage a possível controle da CPI da Petrobras pelo governo



BRASÍLIA - A oposição reagiu nesta terça-feira à informação de que teria sido preterida na composição dos cargos de direção - relatoria e presidência - da CPI da Petrobras. Após reunião do líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na segunda-feira, ficou praticamente descartada a proposta dos aliados de dar a presidência da comissão ao senador Antônio Carlos Magalhães Júnior (DEM-BA). Ou seja, caberá à maioria - no caso, a base governista - escolher o presidente e o relator da CPI. Nesta terça-feira, termina o prazo para a indicação dos nomes que vão compor a comissão.
O líder do DEM, José Agripino Maia (RN), não esconde sua insatisfação, mas evita comentar o assunto antes de uma conversa com Renan, o que deve acontecer ainda nesta terça-feira.
- Se eles tinham uma posição tomada terão que dizer. O PTB e o PMDB tinham a intenção anunciada (de ceder a presidência ao DEM) e terão que dizer e não vai ser pela imprensa - disse Agripino à Agência Brasil.
Já no PSDB a reação foi mais incisiva. O presidente do partido, Sérgio Guerra (PE), avalia que controlar os cargos da CPI é uma "decisão radical do governo de não investigar nada". Sérgio Guerra disse ainda que não participou de qualquer conversa com os peemedebistas e petebistas para negociar a partilha da direção.
Os tucanos reivindicavam que o autor do requerimento de criação da CPI, senador Álvaro Dias (PR), fosse indicado para presidir a comissão.
- Não falei com o Renan e não vou conversar - afirmou Guerra, ao ser questionado se, assim como Agripino, procuraria o líder do PMDB para tratar do assunto.
- Esse é um problema do governo - completou.
Para o presidente do PSDB, mesmo com minoria de três senadores contra oito governistas, "os próprios fatos" objeto da comissão obrigarão uma investigação sobre as supostas irregularidades na Petrobras.
- Os fatos vão mostrar que nossa previsão está certa. Primeiro, que há muito o que se investigar (na Petrobras) e, segundo, que o governo federal está com receio da investigação e isso não tem nada a ver com as ações da Petrobras - disse o senador tucano.
A CPI pretende investigar possíveis irregularidades da estatal nas licitações da refinaria Abreu Lima, em Pernambuco, na distribuição de royalties e na contabilidade tributária, para deixar de pagar R$ 4,3 bilhões em impostos. A oposição também quer investigar os patrocínios da estatal e os repasses de verbas da Petrobras a Ongs.
No domingo, reportagem do GLOBO mostrou que a estatal repassou R$ 609 milhões, sem licitação, para financiar 1.100 contratos com ONGs, patrocínios, festas e congressos nos últimos 12 meses. Entre os beneficiados, há desde entidades cujo endereço não existe até outras que pararam de funcionar ou são ligadas a aliados do governo.

Fonte - O Globo

PT não tem alternativa ao nome de Dilma para suceder Lula, diz Genoino


Em entrevista ao UOL Notícias, o deputado federal José Genoino (PT-SP) afirma que não há alternativa ao partido a não ser construir a candidatura da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2010."A Dilma é a alternativa. A Dilma é, no meu modo de entender, a nossa candidata", afirma Genoino, ao ser questionado se a sigla teria uma alternativa à candidatura da ministra. "Portanto, nós não temos que discutir terceiro mandato, coisa nenhuma. Nós temos é que viabilizar e construir a alternativa Dilma.""Ela tem um papel chave no governo Lula e ela está capacitada para conduzir mais um período desse projeto. E vamos lutar para que ela seja vitoriosa em 2010", diz o ex-presidente do PT, que considera ainda que a doença -um câncer no sistema linfático- não irá atrapalhar a campanha da ministra. "Ela vai vencer e está vencendo essa dificuldade."Genoino fala ainda sobre legalização do aborto, defende uma reforma eleitoral, com financiamento público de campanhas, união estável entre pessoas do mesmo sexo e comenta os desdobramentos do caso do mensalão, no qual é réu em processo no STF (Supremo Tribunal Federal).
Do UOL NotíciasEm São Paulo

HELIÓPOLIS: SÃO PEDRO E PSF

Que me perdoem os que pensam contrariamente, mas não vou aqui fazer zoada comparando gastos em festas com investimentos não feitos na área de saúde pública. Fato é que a rubrica que paga o Programa Saúde na Família - PSF - é verba carimbada. Faça o prefeito festa ou não, a verba da saúde estará lá. Basta que, para isso, faça-se a contratação dos profissionais. O problema da saúde pública em Heliópolis é de gestão e de mentalidade. Falta competência administrativa e compromisso social. O prefeito Valter Rosário nunca precisou mendigar atendimento médico. Não sabe o que é isso. Como funcionário do Banco do Nordeste tem plano de saúde de boa qualidade. Sua esposa, funcionária do Estado da Bahia, tem o PLANSERV, de funcionamento muito bom. Não sabem o que é ter um filho com um mês de nascido, sufocado por problemas respiratórios e procurar um médico no posto e encontrar tudo fechado, como aconteceu na última sexta-feira com um casal da rua Luís Gonzaga. Às pressas, a criança foi levada para a emergência em Poço Verde. Bastou uma simples inalação. Claro, com a recomendação de um tratamento mais adequado depois. Coisa simples que não pôde ser resolvida em Heliópolis porque o seu chefe político, o vereador Mendonça, não está chorando por isso.
Na verdade, o vereador, e Presidente da Câmara, não vê a ação política como algo para melhorar a vida das pessoas. Política para ele é negócio, é investimento. Tem que dar lucro. Investir em saúde é problemático, é gasto constante e não se pode escolher a quem dar o socorro. Doença não tem lado. Isto tudo irrita Mendonça. O que digo aqui é tão visível que chega a dar nojo. Imaginem uma fila para pegar uma ficha para atendimento e a pessoa que acordou pela madrugada não conseguir porque "As fichas dos vereadores da situação completavam a quantidade de fichas do dia."É uma situação quase medieval. Pior é ainda ouvir pessoas, na fila, apoiar tal comportamento. Administrar Heliópolis e preparar o poder para o grupo que venceu. Direitos, deveres, programas públicos são coisas cartoriais. Triste é ver um vereador afirmar: "Eu quero é o meu! Mandando o meu, pode mandar o projeto que eu assino!". É a barbárie!
Portanto, o São Pedro de Heliópolis não é problema. Fazendo ou não, os problemas de Heliópolis continuarão. Tais problemas estão relacionados aos seus administradores. Se a mentalidade política de Mendonça, de Valter Rosário e da maioria dos vereadores mudar, tudo mudará. Não diria imediatamente, mas progressivamente. Para isso, deve-se se pensar num projeto político-administrativo a médio e longo prazo. Com os políticos que Heliópolis tem, excetuando-se uns poucos, é pedir demais. Mas, enquanto isso não acontece, espero dançar ao som de Aldemário Coelho e Flávio José no próximo São Pedro, de 10 a 12 de Julho, se pelo menos isso for possível! Palavra da salvação!
por: Professor Landisvalth do landisvalth.blogspot.com

VAIAS PARA LULA E WAGNER EM CACHOEIRA


O presidente Lula e o governador Jaques Wagner foram vaiados nesta segunda-feira (25) durante a reinauguração do Quarteirão Leite Alves em Cachoeira, a 110 km de Salvador. O local passará a abrigar o campus de Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB). Os apupos foram proferidos por representantes dos sindicatos dos professores e profissionais de segurança pública que clamavam por concursos para a contratação de educadores, escrivães e investigadores. O presidente comentou os protestos, mas ressaltou que não houve governo que tivesse feito a metade do que foi implementado pelo atual. "Eu fico imaginando como as pessoas que governaram este país há 40, há 30 anos, eram perversas. Antes, universidade federal era coisa de capital. Agora, a gente faz uma aqui, depois vem um hotel, vem uma empresa, o que gera desenvolvimento descentralizado", destacou. Já Wagner minimizou as manifestações contrárias e tentou fazer a média com a população local. "Não tome a postura mal educada e mal agradecida de alguns como correspondente à do povo de Cachoeira", disse.

Lula recebe na Bahia pedido de plebiscito sobre 3º mandato.



Depois de ouvir gritos de “olê, olê, olê, olá, Lula, Lula” no Teatro Castro Alves, em Salvador, onde comemorou ontem à noite o Dia da África, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ouviu um pedido do peemedebista e ex-presidente da Câmara Legislativa de Tupã, cidade do interior de São Paulo, quando chegava no hotel onde está hospedado na capital baiana. “Presidente, plebiscito, terceiro mandato”. Lula, que estava bem próximo a ele, riu e apontou para onde estavam os jornalistas e respondeu: “Tem de falar isso para a imprensa”.Em seguida, abordado pelos jornalistas para explicar o que queria dizer para o peemedebista, o presidente se esquivou de fazer qualquer comentário. As discussões sobre esticar a permanência de Lula na chefia do Poder Executivo foram ressuscitadas após o anúncio do tratamento para combate de um câncer linfático da pré-candidata do PT à sucessão presidencial, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Informações da Agência Estado.
Por Raul Monteiro.

sábado, 23 de maio de 2009

CONCURSADOS REALIZAM MANIFESTAÇÃO NO TRIBUNAL E NA ASSEMBLEIA EM SALVADOR


"A luta dos concursados da Prefeitura de Paulo Afonso vem tomando força a cada dia, e na última quinta-feira, dia 21, o movimento chegou à capital do Estado, Salvador. Um ônibus fretado pelos próprios concursados, com apoio dos vereadores da oposição, saiu na quarta-feira à noite e logo cedo chegou ao seu destino, onde rapidamente os aprovados no concurso abriram suas faixas e distribuíram panfletos.A chegada foi no Centro Administrativo da Bahia – CAB, que reúne todos os órgãos públicos estaduais: Executivo, Legislativo e Judiciário. Pela manhã, estiveram em frente ao Tribunal de Justiça da Bahia, entregando panfletos a todos que adentravam o local, permanecendo em protesto pacífico até o meio dia. Uma comissão de concursados deu entrada também com um ofício inteirando os desembargadores de todo o processo e as discussões que a sociedade e os próprios concursados tem participado, entre elas dando ciência que o Município não atendeu a liminar expedida pelo juiz da Vara da Fazenda Pública de Paulo Afonso, que determinou a convocação dos aprovados, cujas multas já ultrapassam meio milhão de reais.Já à tarde, a comissão se dirigiu a Assembléia Legislativa da Bahia, onde os concursados foram recebidos pelo deputado estadual Edson Pimenta (PCdoB) que se comprometeu com a comissão de levar o caso para apresentar ao plenário daquela Casa. O deputado Pimenta ainda se prontificou e levou uma comissão para conversar com o presidente da Assembléia deputado Marcelo Nilo (PSDB), que prontamente, também se sensibilizou com o manifesto e dará todo o apoio necessário, solicitando pressa as autoridades competentes na resolução deste caso. Na oportunidade foram distribuídos panfletos aos que adentravam a Assembléia e entregue uma cópia do manifesto dos concursados ao presidente.Para o vereador Celso Brito, o apoio dos deputados estaduais a este pleito amplia ainda mais o espaço de discussão sobre os concursados de Paulo Afonso. “Precisamos fazer com que a opinião pública tome conhecimento sobre a realidade dos concursados e saibam quem realmente está em defesa destes jovens que se esforçaram, estudando, investindo dinheiro e seus sonhos neste concurso. Estamos aqui na Assembléia e os deputados que dizem representar o município se omitem a prestar este apoio, mas o povo saberá dar a resposta”, manifestou-se o vereador Celso Brito.Já o vereador Regivaldo Coriolano declarou que o apoio do deputado Edson Pimenta será um reforço de grande relevância nesta luta. “Sentimos muito que os deputados que obtiveram votos do povo de Paulo Afonso, não apareceram para receber seus concidadãos e se sensibilizarem com a situação destes concursados. Manteremos nosso apoio até a última instância se for preciso”, afirmou o vereador Regivaldo"...
Da assessoria de Celso Brito.
Postado em: http://www.dimasroque.blogspot.com/

Lula desautoriza PT a discutir nomes para substituir Dilma em 2010


Reportagem de Kennedy Alencar, publicada na edição de hoje da Folha (a íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL), informa que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ordenou a seus principais auxiliares que impeçam o PT de abrir discussão pública sobre a eventual substituição da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) como candidata ao Planalto em 2010. De acordo com a reportagem, a internação de Dilma --que trata um câncer linfático-- preocupa petistas e aliados do governo.
A reportagem diz que Lula também ordenou que fosse minimizada o debate congressual sobre um eventual terceiro mandato.
De acordo com a reportagem, os petistas dizem que será necessário esperar até outubro e novembro para confirmar a candidatura de Dilma ou mudar de planos. Nesse último caso, o nome do ex-ministro Antonio Palocci aparece como o mais forte. Outras opções seriam o ministro Patrus Ananias (Desenvolvimento Social) e o governador da Bahia, Jaques Wagner.
De outro lado, o PMDB também começa a costurar seus nomes: os governadores Roberto Requião (PR) e Sérgio Cabral (RJ), além do presidente do partido, Michel Temer (SP).


Postado na: Folha Online

Governo Federal libera recurso do FPM na próxima Segunda-Feira: Cícero Dantas será beneficiado com 203.672, 80


O Governo Federal libera, na próxima segunda-feira (25), a ajuda de recomposição das perdas no Fundo de Participação dos Municípios. A Bahia está entre os estados que mais receberá recursos, com um total de R$ 69.324.924,90 em repasse de verbas.

O Governo Federal libera, na próxima segunda-feira (25), a ajuda de recomposição das perdas no Fundo de Participação dos Municípios (FPM). A Bahia está entre os estados que mais receberá recursos, com um total de R$ 69.324.924,90 em repasse de verbas. O valor será dividido entre os municípios, com base em cálculo diferencial feito a partir da disponibilidade de verbas do ano passado, entre os meses de janeiro e março. A reposição foi adotada com o objetivo de amenizar os efeitos da queda de arrecadação decorrente da crise econômica internacional. De acordo com dados divulgados pelo Plano Federativo, Salvador será a cidade que receberá maior benefício: R$ 5.076.579,54. Em seguida, estão os municípios de Vitória da Conquista, Juazeiro, Itabuna, Ilhéus, Feira de Santana e Camaçari (todos estes com repasse de R$ 1.016.051,22).
Segundo a CNM são estes os valores que 20 municipios da região estarão recebendo de FPM Extra, denominado pelo governo de APM-Apoio Financeiro Municipal, na segunda-feira, 25 de maio: 1- Antas R$ 0,0. 2- Banzaê R$ 101.836,40. 3- Cícero Dantas R$ 203.672, 80. 4- Cipó R$ 127.295,72. 5- Euclides da Cunha R$ 280.050,14. 6- Fátima R$ 152.754,63. 7- Glória R$ 127. 295,52. 8- Heliópolis R$ 127. 295,52. 9- Itapicuru R$ 203. 672,80. 10- Jeremoabo R$ 229.131,89. 11- Nova Soure R$ 178. 213,72. 12- Novo Triunfo R$ 127. 295,52. 13- Olindina R$ 178. 213,72. 14- Paulo Afonso R$ 407.345,66. 15- Quijingue R$ 178. 213,72. 16- Ribeira do Amparo R$ 127. 295,52. 17- Ribeira do Pombal R$ 254.591,03. 18- Sitio do Quinto R$ 127. 295,52. 19- Santa Brigida R$127. 295,52. 20- Tucano R$ 254.591,03.

PMDB propõe ajudar governo em CPI em troca de aliança eleitoral



Em troca da defesa do governo na CPI da Petrobras, o PMDB vai pedir ao presidente Lula que pressione seu partido a fechar um acordo em torno das disputas pelo comando dos Estados no próximo ano.Os peemedebistas querem definir, desde já, que nos Estados mais estratégicos o candidato de uma aliança entre PMDB e PT seja aquele que estiver mais bem posicionado nas pesquisas de intenção de voto. A aliança passaria pelo apoio ao candidato de Lula à Presidência --no momento, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).Um auxiliar de Lula disse à Folha que, se o acordo envolver a garantia de apoio peemedebista a Dilma, há espaço para negociação. Mas não nos termos já propostos pelo PMDB.O PT não quer definir agora os nomes nos Estados. Prefere fazê-lo apenas em 2010. Parte da cúpula, contudo, não aceita acordos em alguns Estados, como Minas Gerais -um dos reivindicados pelos aliados. Em Minas, o ministro das Comunicações, Hélio Costa, do PMDB, lidera as pesquisas. Só que o PT mineiro tem dois candidatos, o ministro Patrus Ananias (Desenvolvimento Social) e o ex-prefeito Fernando Pimentel.Há dificuldades ainda na Bahia, no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul, por exemplo. O governador baiano Jaques Wagner é candidato à reeleição, enquanto o ministro peemedebista Geddel Vieira Lima (Integração Nacional) também quer disputar o cargo.Além da eleição de 2010, o PMDB quer aproveitar a CPI para resolver pendências com o governo em torno de cargos. Um peemedebista disse que esse tema não será posto na mesa de negociações diretamente, mas espera um sinal de boa vontade do Planalto. Um caso que o PMDB espera resolver é o do senador Romero Jucá (PMDB-RR), que teve um irmão demitido da Infraero e já teria recebido a promessa de uma recolocação em outro posto federal. Jucá deve ser o relator da CPI da Petrobras.O PMDB gostaria ainda de aumentar seu poder dentro da Petrobras. Já reivindicou, no passado, a diretoria de Exploração e Pesquisa, mas Lula não atendeu o pedido. Hoje, quem comanda a diretoria é um petista, que não deve ser tirado do cargo pelo Planalto.

OBRA ANUNCIADA POR GEDDEL NÃO FOI CONCLUÍDA



Em artigo publicado na página editorial do jornal A Tarde, anteontem, o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, indicou obras realizadas em Salvador para prevenção dos danos causados pela chuva. A equipe de reportagem do jornal foi checar algumas delas. Na macrodrenagem feita na Avenida Centenário, local outrora muito crítico quando chovia, sequer parecia que a cidade estava sob o aguaceiro da manhã de ontem. Já no subúrbio ferroviário, no bairro de Alto da Terezinha, o cenário era bem diferente. A obra anunciada não foi concluída e, segundo moradores, trouxe malefícios em vez de solução. No local há um córrego a céu aberto, que sofreu intervenção apenas no trecho de intersecção com a Rua Direta da Terezinha. Lá, foi colocada uma manilha e feita a cobertura com placas de concreto. “Tá impedindo a passagem da água. É uma única manilha e está entupida. Não é suficiente para dar vazão a toda essa água”, diagnosticou o comerciário Raimundo Lecto dos Santos, 65 anos, apontando para um“rio” que se formou no leito estreito. As informações são do jornal A Tarde,

Dilma: se Petrobras já foi 'caixa-preta', foi no passado

sobre a CPI da Petrobras no Senado,
a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma...
Ao comentar sobre a CPI da Petrobras no Senado, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse que a estatal é uma empresa do seu coração e contra-atacou a oposição. "Essa história de falar que a Petrobras é uma caixa-preta, ela pode ter sido caixa-preta em 97, 98, 99 e 2000", afirmou, numa referência ao período em que os tucanos estavam no poder. Em entrevista ao chegar no início da tarde de hoje ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), Dilma disse que ficava "emocionada" ao falar sobre a empresa.
Ela ressaltou ainda que, por ter ações abertas na bolsa de Nova York, a empresa atende às regras da Lei Sarbanes-Oxley, a chamada Lei SOX, assinada em 2002, pelo governo de George W. Bush, como uma resposta aos escândalos da contabilidade de gigantes como a Eron. "Você pode investigar usando o TCU (Tribunal de Contas da União) e o Ministério Público. Mas queria alertar uma coisa que não tenho ouvido falar: a Petrobras é uma S.A. e é controlada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e atende à Lei Sarbanes-Oxley, que é uma das mais rígidas no que se refere a demonstrações contábeis", afirmou.
A ministra disse que a Petrobras é hoje uma empresa com nível de contabilidade dos mais apurados do mundo. "Se fosse o contrário, os investidores não a procurariam como um grande objeto de investimento", disse. "Investidor não investe em caixa-preta desse tipo", completou. "Agora, é espantoso que se refiram dessa forma a uma empresa do porte da Petrobras. Ninguém abre ação na bolsa de Nova York sem ter um nível de controle bastante razoável", disse.

Avião cai próximo a complexo hoteleiro em Trancoso-BA com 11 pessoas a bordo; não há sobreviventes

O Aeroporto Terravista é dedicado exclusivamente
ao atendimento de aeronaves executivas e tem uma
pista pavimentada de 1.500 metros de extensão
Um avião bimotor de prefixo PR-MOZ caiu em Trancoso, no sul da Bahia, ao se aproximar da pista do aeroporto privado Terravista na noite desta sexta-feira (22).A Assessoria de Comunicação da Aeronáutica informou que o avião teria 11 passageiros a bordo e decolou do aeroporto de Congonhas, em São Paulo às 18h31. Às 21h13 a aeronave modelo King Air 350 caiu. Bombeiros que trabalharam no resgate no local do acidente afirmam que não há sobreviventes.Segundo o portal de internet local "Radar 64", entre as vítimas estaria o empresário e proprietário do avião, Roger Wright, fundador da Arsenal Investimentos, e sua esposa, Lucila Lins, os dois filhos do casal, além do gerente da rede hoteleira de nome ainda não divulgado. Segundo o portal, havia oito passageiros a bordo do avião, mais o comandante, o co-piloto e uma aeromoça. A aeronáutica ainda não divulgou a lista oficial.

De acordo com o tenente Gilmar Santos, que esteve no local do acidente, o avião explodiu e os corpos ficaram carbonizados, mas provavelmente só serão removidos pela perícia técnica na manhã deste sábado para então serem reconhecidos.O Comando do Corpo de Bombeiros de Porto Seguro informou ao UOL que 4 crianças estariam entre os passageiros. Ainda segundo os bombeiros, chovia muito na hora do acidente e o avião explodiu e se incendiou na aterrissagem.O Aeroporto Terravista é dedicado ao atendimento exclusivo de aeronaves executivas. A pista tem 1.500 metros e é utilizada pelos proprietários das casas do condomínio e clientes do campo de golf. A Aeronáutica, que já mandou uma equipe de Recife para o local do acidente para investigar as possíveis causas da tragédia.
Do UOL NotíciasEm São Paulo

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Aécio Neves defende aliança do PSDB com PMDB nas eleições presidenciais de 2010


O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), defendeu nesta quinta-feira a aliança do PSDB com o PMDB para as eleições presidenciais de 2010. Ao negar a disposição de formar uma "chapa puro sangue" do PSDB na disputa, Aécio disse que os tucanos devem buscar apoio em outros partidos ao invés de escalar dois nomes da legenda na mesma chapa.Aécio afirmou que "não existe acordo" para disputar como vice-presidente a chapa do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), ao Palácio do Planalto. Na opinião do tucano, o PSDB deve realizar prévias para escolher qual será o candidato da legenda em 2010."O Serra é meu companheiro de partido, estaremos juntos nas próximas eleições. Acho que o momento da decisão não chegou. O processo para essa decisão, acredito eu, deve ser o da consulta mais ampla das bases partidárias (prévias). Vamos estar unidos com os nossos aliados, e quem sabe outros aliados. Não numa campanha anti-Lula, mas numa campanha pós-Lula", afirmou.Aécio negou a disposição de disputar a presidência pelo PMDB, apesar de reconhecer que tem "bom trânsito" dentro do partido. O governador disse acreditar que os peemedebistas vão fechar o apoio ao candidato do PSDB em 2010, mesmo que não integralmente."A questão de mudança de partido no Brasil é muito complexa. Eu me sinto confortável no PSDB, tenho tido militância importante no PSDB. O PMDB é um parceiro fundamental para a governabilidade de qualquer governo, mas um parceiro muito importante nas eleições. Se não estivermos juntos nas eleições com a totalidade do partido, pelo menos com boa parte do partido", concluiu.

Texto: Fonte: FolhaNews /

Tucanos criticam protesto contra CPI e dizem que investigação vai defender Petrobras

José Cruz/ABr
Líderes do DEM e PSDB reagiram nesta quinta-feira à passeata que reuniu cerca de três 3.000 pessoas no Rio de Janeiro contra a instalação da CPI da Petrobras no Senado. O presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), disse que as críticas dos manifestantes vão "bater no vento" uma vez que o protesto não está "direcionado a nada".
"Não estamos atacando a Petrobras, estamos defendendo a empresa. Vamos atrás de gente que não merece estar nessa empresa. É desnecessária a forma como se deu o discurso ofensivo contra o PSDB, isso já compromete essa manifestação na sua origem", disse Guerra.
Participantes da manifestação criticaram o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o governador de São Paulo, José Serra (PSDB) --apontado como pré-candidato do PSDB à Presidência da República. Do alto de um caminhão de som, sindicalistas gritavam: "Sai seu tucano, sai ladrão. Larga a Petrobras, que é patrimônio da nação." Eles também gritavam: "Sai José Serra".
Para o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), os manifestantes estão "a serviço daqueles que temem as investigações" da CPI da Petrobras. "Mobilizar quase 4.000 pessoas é muito pouco para quem tem a máquina do governo. Isso não é nada. Eu acho que só revela que eles querem impedir as investigações. Eles só pensam nas eleições, não pensam na Petrobras", disse o tucano.
Na opinião de Virgílio, as críticas a Serra mostram a conotação eleitoreira da passeata organizada por partidos da base aliada governista em parceria com entidade sindicais. "O Serra não abriu a boca para falar dessa CPI. Quando se dirigem ao Serra, mostram que é um movimento contra as investigações e eleitoreiro. Eles atacam o Serra porque é o nosso candidato que mais aparece nas pesquisas eleitorais", afirmou Virgílio.

Abraço

A passeata no Rio saiu da Candelária e terminou com um "abraço" dos manifestantes à sede da Petrobras, na avenida Chile (centro da cidade). O líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), ironizou o abraço simbólico na sede da estatal.
"O abraço sem que nada tenha sido investigado é a tentativa de politizar o fato, que é de interesse do povo brasileiro. Queremos uma Petrobras maior do que essa que a gente encontra antes do início das investigações", disse Agripino.
Procurada pela reportagem, a assessoria de Serra informou que não se manifestaria sobre o protesto.
O diretor do Sindipetro-RJ (sindicato dos petroleiros do Rio) estava no caminhão de som, mas negou ser o autor da rima. Ele atribuiu a frase a um metalúrgico, a quem não quis identificar. "A letra [da rima] foi composta para esse ato. Incluímos ela [no protesto] porque o Serra é a continuação de Fernando Henrique Cardoso."





GABRIELA GUERREIROda Folha Online, em Brasília

PMDB cobra de Lula 'plano B' para eleições de 2010


O PMDB não aceita ficar totalmente "pendurado" no projeto da candidatura presidencial da ministra Dilma Rousseff e quer que o governo articule um "plano B" para enfrentar incertezas políticas provocadas pelo tratamento do câncer linfático a que se submete a chefe da Casa Civil. A cúpula do partido aguarda apenas que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva retorne da viagem internacional, neste fim de semana, para cobrar uma alternativa a Dilma e regras que pacifiquem as disputas entre petistas e peemedebistas nos Estados.
"Há uma inquietação no ar e políticos não podem trabalhar sem 'plano B'", afirmou o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN). O deputado, ressalvou, no entanto, que a palavra final será do presidente. "Nosso projeto é com Lula e é ele quem tem de dizer se quer um 'plano B' de candidatura." Dirigentes do partido avaliam que uma das apostas do Planalto está no Supremo Tribunal Federal.
O STF pode livrar o ex-ministro da Fazenda e deputado Antonio Palocci (PT-SP) de processo penal no julgamento, marcado para 4 de junho, do caso envolvendo a violação de sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa. Independentemente da decisão do STF, que pode abrir espaço para a candidatura Palocci, líderes do PMDB não desistem da ideia de converter o governador tucano de Minas, Aécio Neves, no 'plano B' da sucessão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Emenda aprovada acaba com separação judicial

O plenário da Câmara aprovou anteontem por 375 votos a 15 a emenda constitucional que estabelece o divórcio direto e acaba com a separação judicial. A proposta precisa ser aprovada em mais um turno na Câmara e em dois no Senado. Mas advogados da área de direito de família consideram oportuno manter a separação judicial na lei, mesmo com a extinção do prazo para o divórcio direto.
Atualmente, para se divorciar, o casal precisa ter pelo menos um ano de separação decretada por juiz ou dois de separação de fato (em que continuam casados, mas vivem separados). Com a nova lei, os casais poderiam se divorciar logo após a decisão da separação. "A maioria dos casais que opta pela separação judicial acaba se divorciando", afirma o advogado Nelson Sussumu, especializado em direito da família. "Mas alguns podem desejar só a separação para manter aberta a porta para uma reconciliação sem necessidade de novo casamento", completa.
Para o deputado Sérgio Barradas Carneiro (PT-BA), autor da emenda, "da maneira como funciona hoje, há gastos com a separação judicial e depois com o divórcio. Ainda toma tempo do Judiciário e, para muitos casais, implica prolongar a dor, primeiro com a separação judicial e depois com o divórcio". Ele também afirma que a permanência da separação judicial foi exigência dos parlamentares contrários ao divórcio. "Foi uma concessão do senador Nelson Carneiro para aprovar o divórcio. Passaram 34 anos e a separação judicial continua a existir. A mudança interessa a 500 mil brasileiros que se separam e se divorciam por ano." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

José Dirceu lança slogan para campanha presidencial de Dilma em 2010


O ex-ministro José Dirceu (Casa Civil) encampou de vez a candidatura à presidência da República de Dilma Rousseff, que a sucedeu no ministério. Ele colocou em seu blog bunner com um possível slogan para a campanha em 2010: "Dilma 2010, é Lula outra vez"."Vejam que boa sacada para a campanha de Dilma Rousseff, a pré-candidata do presidente Lula e do PT para as eleições do próximo ano", afirmou o ex-ministro. "Aposto, é uma ideia que vai pegar --agora e em 2010.".O logo deixa claro a estratégia do PT, que é aumentar o apoio popular à Dilma associando sua imagem à do presidente.Em comentário posterior, Dirceu voltou a colar as duas imagens. "A ministra Dilma Rousseff é a nossa candidata, vai superar esse momento difícil com o apoio de todos nós, e mais: será a primeira presidente mulher deste país, dando continuidade ao projeto de desenvolvimento iniciado pelo governo Lula".Terceiro mandatoDirceu se une a outras figuras da política, que rejeitam a proposta do deputado Sandro Mabel (PR-GO) de permitir ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficar no cargo até 2012. O líder do PT na Câmara, deputado Candido Vaccarezza (SP), disse que o partido do presidente é contra qualquer prorrogação de mandato que permita a Lula ficar mais tempo no poder. "O PT é radicalmente contra, isso não é constitucional", afirmou.O líder do DEM na Câmara, Ronaldo Caiado (GO), classificou a proposta de Mabel de "ilegal e imoral". O deputado disse estar "constrangido" pelo fato de um colega sugerir publicamente uma espécie de golpe para o presidente Lula permanecer no poder.O líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), disse que "falar em prorrogação de mandato é palavrão". "Eu acho que o povo quer votar, o Legislativo tem que ter a ratificação do voto popular", afirmou.


Texto: Fonte: FolhaNews

LULA E CHAVEZ DESENBARCAM EM SALVADOR


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarca na Bahia, na próxima segunda-feira (25) para cumprir compromissos com o presidente Hugo Rafael Chávez e o governador Jaques Wagner (PT). No município de Cachoeira, a partir das 14h, Lula e Wagner entregam as obras de restauração de diversos prédios históricos do quarteirão Leite Alves, entre elas o campus da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Na capital baiana, às 18h, o presidente Lula e o governador da Bahia farão o lançamento da participação brasileira no III Festival Mundial de Artes Negras e do selo Roda de Capoeira e Ofício dos Mestres de Capoeira, pela Empresa de Correios e Telégrafos (ECT). A solenidade acontece no Teatro Castro Alves. Na terça-feira (26), às 10h, Lula e o governador participam de rodada dos encontros bilaterais entre Brasil e Venezuela, no Hotel Pestana, bairro do Rio Vermelho, com a presença do presidente.
POSTADO EM: www.bahianoticias.com.br

São Pedro em Heliópolis

PROGRAMAÇÃO DO SÃO PEDRO DE HELIOPOLIS
DE 10 A 12 DE JULHO
ZEZINHO DA EMA
SAIA RODADA
PAINEL DE CONTROLE
GATINHA MANHOSA
FLÁVIO JOSÉ
ADEMARIO COELHO
ARREIO DE OURO
CAVALO DE PAU
PARANGOLÉ NO TRIO

Postado por Ivan Carvalho

Festejos Juninos em Paulo Afonso começam no Arraiá da Rua D

No sábado, 6 , às 20 h, o forró começa quente com Zezinho da Ema. Logo após, os sanfoneiros Robério, Edílson e Trapiá.
Arraiá da Rua D – Abertura dos Festejos Juninos em Paulo Afonso.
O início do período junino em Paulo Afonso será marcado pela tradicional festa da Rua D, de 5 a 7 de junho com uma grande programação, feita numa parceria entre Prefeitura de Paulo Afonso e Comissão de Moradores da Rua D (Artur, Beto, Campos e Irlan).
Na sexta-feira, 5 de junho, a partir das 20 horas, o forrozeiro Petrúcio Amorim abre os festejos da rua D, que continuam com Tonelada do Forró, Trapiá do Acordeon e Gogo Liso.
No sábado, 6 , às 20 h, o forró começa quente com Zezinho da Ema. Logo após, os sanfoneiros Robério, Edílson e Trapiá.
Domingo, 7, às 15 horas, as bandas Acadêmicos da Bahia, Carlinhos do Forró, Trapiá e Gogo Liso encerrarão as festas juninas da Rua D.
A população terá acesso aos ingressos, através da troca limitada de alimentos não perecíveis, iniciativa da Prefeitura de Paulo Afonso para apoiar a área social.
Local e data para troca de alimentos por ingressos serão divulgados posteriormente.
Da Redação, com informações da ASCOM/PMPArenaldo@pauloafonsonoticias.com.br

quinta-feira, 21 de maio de 2009

PSF SEM DINHEIRO NA BAHIA


Segundo Ministério da Saúde, os municípios de Cipó, Araci, Biritinga, Canudos, Glória, Novo Triundo, Paulo Afonso e Santa Brigida tiveram os recursos do PSF suspensos por irregularidades no cadastro dos profissionais do setor.
O Ministério da Saúde suspendeu a transferência de incentivos para as atividades dos Programas Saúde da Família (PSF), Saúde Bucal e Agentes Comunitários em 176 municípios brasileiros, por conta de irregularidades no cadastro de profissionais no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES), sendo que só no estado da Bahia, foram listadas quase 100 cidades, inclusive a capital baiana. Segundo publicação do Diário Oficial da União desta quarta-feira (20), e a Portaria n.º 1.028, o repasse se refere ao mês abril, e 97 municípios baianos, tiveram os recursos suspensos por apresentar duplicidade no registro de profissionais. Municípios baianos com recursos suspensos: Água Fria, Érico Cardoso, Alagoinhas, Amargosa, Amélia Rodrigues, Anagé , Andaraí, Araci, Aramari, Aratuípe, Barra da Estiva, Barreiras, Biritinga, Brejões, Brumado, Cabaceiras do Paraguaçu, Camaçari, Canudos, Caraíbas, Cipó, Conceição do Coité, Correntina, Cotegipe, Cravolândia, Curaçá, Dom Basílio, Esplanada, Feira da Mata, Feira de Santana, Formosa do Rio Preto, Gavião, Glória, Guajeru, Guanambi, Iaçu, Ibiassucê, Ibicoara, Ibiquera, Igaporã, Ipiaú, Itabuna, Itaeté, Itagi, Itambé, Itaparica, Itapebi, Itapetinga, Itororó, Iuiú, Jaguaquara, Jaguaripe, Jandaíra, Jussara, Lagoa Real, Laje, Lençóis, Livramento de Nossa Senhora, Malhada de Pedras, Maragogipe, Maraú, Mirante, Monte Santo, Mortugaba, Mucugê, Mucuri, Mulungu, do Morro, Muquém de São Francisco, Mutuípe, Nova Viçosa, Novo Triunfo, Ouriçangas, Pau Brasil, Paulo Afonso, Pedrão, Piatã, Pindobaçu, Piripá, Poções, Ponto Novo, Porto Seguro, Presidente Jânio Quadros, Retirolândia, Riacho de Santana, Rodelas, Salvador, Santa Brígida , Santa Inês, Santaluz, São Francisco do Conde, Serra do Ramalho, Serrinha, Simões Filho, Tabocas do Brejo Velho, Tanque Novo, Valença, Vera Cruz e Wenceslau Guimarães.
por: correio24horas.globo.com

'Urgência' da reforma política deve ir ao plenário na próxima semana, mas sem acordo


Líderes partidários da Câmara dos Deputados, reunidos hoje na casa do presidente Michel Temer (PMDB-SP), não chegaram a um consenso sobre os detalhes da votação da reforma política. Porém, ficou decidido que ela deve ser levada à votação no plenário na próxima quarta-feira (27).
Lá, a proposta enfrentará seu primeiro teste, recebendo ou não o voto aberto dos 513 deputados. Neste dia, deverá ser votado o requerimento de urgência da proposta. Ele é o primeiro passo para que a reforma possa ser aprovada até setembro. Do contrário, ela não terá validade nas próximas eleições.Também foi anunciada a criação de uma comissão para tratar de todas as propostas ligadas à lei eleitoral. A comissão não teve nem seu número de integrantes definido e nem um prazo para acabar seus trabalhos.Apesar de não terem saído com um calendário fechado da proposta, que era a intenção original da reunião, os líderes se mostraram otimistas."Tiramos a reforma da UTI e colocamos na enfermaria", disse o líder de DEM, Ronaldo Caiado (GO). Já o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), disse que "a proposta poderia ter sido enterrada hoje, mas acabou revitalizada".
Entenda a reforma políticaA atual reforma política voltou à discussão no último dia 6 de maio, quando foi apresentado um projeto com o apoio de diversos partidos - PT, PMDB, DEM, PPS e PC do B - e o aval do governo Lula.A proposta, de autoria do deputado Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), trata de dois pontos. Um deles é a lista partidária fechada. Segundo a proposta, o eleitor não votaria mais em apenas um candidato nas eleições para os cargos proporcionais - vereadores, deputados estaduais e federais.Ao eleitor caberia escolher somente um partido e sua respectiva lista de candidatos fechada e pré-ordenada. A própria legenda seria responsável pela escolha dos nomes presentes na lista. Os partidos poderiam fazer eleições prévias com os seus afiliados para definir os nomes dos candidatos.Os maiores partidos da Casa são favoráveis à lista - com exceção do PSDB, que ainda não fechou posição sobre a questão. A resistência à proposta, porém, deve vir dos deputados do chamado "baixo clero", deputados sem grande poder na estrutura partidária ou integrantes de partidos menores que poderiam sair enfraquecidos com a adoção da lista. "Isso é um tiro na democracia, o partido é que vai escolher quem vai ficar na lista e quem vai ser eleito", disse o líder do PR na Câmara, Sandro Mabel (GO).A outra proposta em jogo é o financiamento público de campanha. Ela acaba com a possibilidade de pessoas físicas e jurídicas ajudarem de forma direta as campanhas de candidatos e passa essa atribuição exclusivamente aos cofres públicos. Segundo a redação atual do texto, haveria a criação de um fundo com recursos equivalentes a R$ 7 por eleitor no primeiro turno, e de R$ 2 por eleitor no segundo turno.Segundo os líderes partidários presentes na reunião, há grande apoio para essa proposta. Porém, o financiamento público pode não ser aprovado caso a lista fechada não o seja. O líder do DEM, Ronaldo Caiado, anunciou que deve obstruir as votações do financiamento se não houver a votação da lista.

Por: Piero Locatelli Do UOL Notícias Em Brasília

Governo deve ampliar seguro-desemprego para mais 216,5 mil


Empregados foram dispensados por conta da crise financeira internacional.Duas parcelas extras do seguro custarão ao governo R$ 263,7 milhões.


O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, anunciou nesta quinta-feira (21) que o governo quer ampliar para mais 216.500 trabalhadores demitidos em dezembro e janeiro por conta da crise financeira internacional o acesso a duas parcelas adicionais do seguro-desemprego. A medida ainda precisa ser aprovada pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo do Trabalhador (Codefat) na próxima semana.
Em fevereiro, o governo já havia ampliado o número de parcelas de cinco para sete para 103.707 trabalhadores dispensados em dezembro.Segundo Lupi, a decisão foi tomada depois que vários sindicatos ligados a outros segmentos da economia disseram que não estavam contemplados no novo benefício. Do total de 216.500 desempregados que podem receber o benefício adicional, 73.360 foram dispensados em janeiro. Os outros 143.140 perderam o emprego em dezembro. O ministro disse que essa será a última ampliação das parcelas de seguro-desemprego para trabalhadores que perderam seus postos por conta da crise. “A avaliação que a gente faz é que será a ultima etapa da concessão do seguro-desemprego extra, porque [o número do emprego] já está positivo e vai continuar positivo”, salientou. Pelos cálculos do Ministério do Trabalho, o governo vai desembolsar R$ 263,7 milhões para pagar as parcelas extras.
Previsão
Lupi fez uma previsão otimista nesta quinta-feira sobre a taxa de desemprego. Para ele, ao final do ano a taxa, medida pelo IBGE, ficará entre 8% e 8,5%. “Todos os sintomas que a gente percebe são de resultados positivos. E eu continuo acreditando nesse resultado positivo, chegando ao final do ano com mais de um milhão de empregos formais celetistas a mais no Brasil e com uma taxa de desemprego menor, entre 8% e 8,5%”, disse Lupi.


Por: Jeferson Ribeiro Do G1, em Brasília

Concurso Público


O Banco do Brasil S.A. torna pública a realização de seleção externa regional para formação de cadastro de reserva para provimento de vagas, no nível inicial da Carreira Administrativa, em Agências, Plataformas de Suporte Operacional e Centros de Serviços de Suporte Operacional.
As vagas são destinadas aos estados do Acre, do Amapá, do Amazonas, do Maranhão, de Pernambuco, de Rondônia e de Roraima e nas cidades de Afuá-PA, de Almeirim-PA e de Monte Dourado-PA.
Maiores informações poderão ser obtidadas no site da organizadora do concurso a CESPE(http://www.cespe.unb.br/) as incriçoes estão sendo realizadas até o dia 24 de maio próximo domingo.

ELEIÇÕES 2010



Dilma Rousseff subiu e alcançou 22% do eleitorado, segundo uma pesquisa nacional que o Vox Populi fechou no fim de semana. A pesquisa foi encomendada pelo PT. Em todas as últimas sondagens até agora Dilma aparecia com alguma coisa entre 10% e 13% das intenções de voto. José Serra, de acordo com a pesquisa Vox, mantém-se na liderança e no seu patamar habitual: na faixa de 40% das preferências dos brasileiros.
Se Dilma cresceu e Serra permaneceu onde sempre esteve, de que quem a ministra tomou votos? A pesquisa da Vox constata que Dilma Rousseff avançou sobre o eleitorado de Ciro Gomes e de Heloisa Helena - em todo o país, mas de modo mais visível no Nordeste.
Desde segunda-feira, a cúpula petista tem conhecimento da pesquisa. A ideia era detalhá-la somente para um núcleo mais fechado. Os planos iniciais, contudo, foram alterados com a internação de Dilma na segunda-feira à noite, por causa de complicações pós-quimioterapia. Como forma de acalmar os aliados, começou a propagação dos números.
José Dirceu ainda na noite de segunda-feira no Rio de Janeiro, deu detalhes da pesquisa para alguns petistas cariocas. Ontem, Gilberto Carvalho fez o mesmo em Brasília com diversos petistas.
A pesquisa cai como uma luva num momento em que Lula quer acalmar petistas e aliados a respeito das chances reais de Dilma chegar à presidência.

Por Lauro Jardim

Lula descarta terceiro mandato e diz que Dilma está bem


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a descartar nesta quarta-feira em Pequim a hipótese de se candidatar a um terceiro mandato presidencial caso sua candidata, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), não tenha condições de disputar as eleições.
"Eu não discuto essa hipótese. Primeiro porque não tem terceiro mandato. Segundo, porque a Dilma está bem", afirmou Lula após uma visita à agência espacial chinesa.
Na segunda-feira, Dilma foi transferida de Brasília a São Paulo, onde foi hospitalizada para a realização de exames após ter sentido dores em consequência da reação à sessão de quimioterapia a qual está se submetendo para o tratamento de um linfoma (câncer do sistema linfático).
Lula disse ter conversado por telefone com o médico pessoal da ministra, o cardiologista Roberto Kalil, e ter recebido a notícia de que ela está bem. "Já tinha passado as dores, era uma reação à quimioterapia", disse o presidente.
A hipótese do terceiro mandato tem sido mencionada informalmente como "plano B" por alguns aliados do governo caso os problemas de saúde impeçam a candidatura de Dilma.
Para que Lula pudesse se candidatar a uma nova reeleição, porém, seria necessária a aprovação de uma emenda à Constituição. O presidente tem negado com frequência a possibilidade de mudança constitucional e o desejo de concorrer novamente.
Questionado se mudaria de posição caso a ministra não puder concorrer, Lula afirmou: "Essa preocupação não vai existir. A Dilma vai fazer a quimioterapia dela e está totalmente curada, ou seja, não tem problema".
Lula esteve em Pequim para uma visita oficial de três dias ao país, de onde seguiu no início da tarde para a Turquia.

ROGERIO WASSERMAN
enviado especial da BBC Brasil a Pequim

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Uma perda para Cicero Dantas



Cícero Dantas não conta mais com os relevantes serviços prestados pela Enfermeira Elizangela Nunes de Souza, ela que era Coordenadora de Atenção Básica do Município de Cicero Dantas, atividade que desenvolvia desde a sua formatura em Enfermagem pela Universidade Federal de Sergipe em Agosto de 2007 .
Agora é a mais nova Enfermeira do Municipio de Antas já que tinha sido aprovada no concurso Público em 8ª colocação e tomou posse no cargo nesta ultima terça-feira. Ganha o Município de Antas a partir de segunda-feira um exelente profissional para cuidar da saúde de seu povo.

Boa sorte na sua nova jornada

Geddel dá a largada para disputa de 2010

O ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional) deu na segunda-feira, 18, a largada para sua provável candidatura ao governo da Bahia em 2010. Se o ministro cumprir a promessa que fez aos 95 prefeitos, 233 vereadores e a outras centenas de correligionários do PMDB presentes ao primeiro encontro regional do partido, realizado em Salvador, a decisão já está tomada: Geddel será candidato em oposição ao seu atual aliado, o governador Jaques Wagner. “Eu vou para onde vocês disserem que eu devo ir”, prometeu o ministro de Lula, diante de uma base de peemedebistas que o pressionava por uma decisão. “A candidatura de Geddel hoje não pertence mais a ele, pertence à vontade do PMDB”, garantiu o presidente do PMDB de Vitória da Conquista, Geraldo Botelho. Todos os discursos, das mais diversas lideranças, foram unânimes nas críticas árduas à gestão de Jaques Wagner e ao PT. Até de “tirano” o governador foi chamado por peemedebista descontente. Os prefeitos apontaram supostos “desmandos” da gestão, principalmente na falta de atenção à saúde, educação e segurança. Para não dizer que não houve sequer um quadro que tenha adotado um discurso mais ameno, o vice-governador Edmundo Pereira aliviou o tom das críticas, por razões óbvias. Mas não deixou dúvidas quanto a sua disciplina: “Sou homem de partido, seja qual for a decisão”. “Novo coronel” – Em discurso emocionado, o ministro Geddel fez questão de rebater os que o tacham de um “novo coronel”, que imitaria o estilo do ex-senador Antonio Carlos Magalhães, e acusam o PMDB de oportunista. O ministro justificou a presença do PMDB nos cargos na gestão Wagner e, ao mesmo tempo, um suposto desapego a eles. “Favor? Favor de quem? Favor é do povo da Bahia que nos consagrou para governar e no seu nome que temos feito. Nunca ocupei posições ou cargos que não sejam embasados pelo voto popular”, enfatizou. Geddel assegurou que o PMDB permanecerá unido e disse que aqueles que estão pensando em colocar lideranças como ele e o prefeito da capital, João Henrique, em campos opostos devem desistir da ideia. “Saibam que essa hipótese inexiste”. O ministro, de quebra, deu um recado já de conhecimento notório no métier: “Não sou um aventureiro da política”, frisou. Bem antes disso, o secretário nacional de Recursos Hídricos, João Santana, já havia lembrado em seu discurso que “só tem cobra criada”. Geddel fez críticas à gestão Wagner, ao tocar em temas como saúde, educação e infraestrutura. De forma mais dura, tratou a segurança: “Os homens honestos vivem cercados de grades, enquanto os bandidos estão nas ruas”. Fator João – Em entrevista exclusiva a A TARDE no Othon Palace, depois de uma conversa a portas trancadas com Geddel por mais de uma hora, João Henrique não descartou a possibilidade de disputar um cargo majoritário em 2010. “Não (descarto). Vai depender do partido, da sua militância, base e dirigentes”, assinalou. Mas, como também destacou em seu discurso público durante o evento, o prefeito fez questão de lembrar as lideranças do ministro Geddel – “o primeiro da fila” – e do presidente do PMDB, Lúcio Vieira Lima. Nas últimas semanas, ganharam projeção notícias sobre possíveis conversas de João Henrique com outras legendas, no afã de emplacar uma candidatura majoritária em 2010. No PMDB, não seria das mais fáceis tarefas para o prefeito a de consolidar o seu nome para uma disputa da próxima eleição. João Henrique estaria, também, em busca de uma total garantia de integrar um partido no qual tivesse a certeza de que não caminhará com Wagner em 2010. O prefeito nega qualquer movimentação nesse sentido.
Lília de Souza, do A TARDE
Texto: Fonte: Jornal A Tarde

Dilma deixa Hospital


A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, deixou o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, por volta das 13h40 desta quarta-feira (20) e logo depois deu uma entrevista coletiva aos jornalistas para falar de seu estado de saúde. Segundo ela, seu mal-estar estava relacionado à queda brusca na administração dos remédios que vem tomando para tratamento de um câncer linfático, e não por excesso de trabalho. “Comigo acontece diferente. Em alguns organismos, a reação ao remédio acontece imediatamente. Comigo, acontece mais depois. Agora o que os médicos devem fazer é administrar as doses do remédio que eu tomo será mais balanceada”, esclareceu. A ministra disse também que não sabe ainda quando retornará a Brasília – se ainda nesta quarta ou na manhã da quinta -, que não sente mais dores e que é provável que sua agenda neste fim de semana seja suspensa.

Os Repasses do Governo Federal



FUNDEB E FPM

O site do Banco do Brasil está informando o valor da cota do FPM do dia 20/05 e quanto já foi depositado do FUNDEB nas contas de 15 prefeituras da região do dia 1º a 20 de maio.Valor da cota do FPM, dia 20 de maio, creditado na conta das prefeituras da região. Valores Liquidos: 1- Ribeira do Pombal: R$ 51.123,69. 2- Ribeira do Amparo: R$ 31.552,90. 3- Banzaê: R$ 25.242,32. 4- Cipó: R$ 25.561,85. 5- Cícero Dantas: R$ 30.443,47. 6- Heliópolis: R$ 25.561,85. 7- Euclides da Cunha: R$ 69.416,37. 8- Tucano: R$ 51.123,69. 9- Jeremoabo: R$ 36.865,83. 10- Adustina: R$ 31.552,90. 11- Sitio do Quinto: R$ 25.561,85. 12- Paripiranga: R$ 39.109,93. 13- Quijingue: R$ 44.174,05. 14- Nova Soure: R$ 44.174,05. 15- Fátima: R$ 37.863,48.Valor dos repasses do FUNDEB o dia 1º a 20 de maio creditado na conta das prefeituras da região. 1- Ribeira do Pombal: R$ 1.471.871,02. 2- Ribeira do Amparo: R$ 487.987,95. 3- Banzaê: R$ 393.162,72. 4- Cipó: R$ 460.564,48. 5- Cícero Dantas: R$ 659.642,60. 6- Heliópolis: R$ 428.788,2. 7- Euclides da Cunha: R$ 1.460.734,87. 8- Tucano: R$ 1.405.221,84. 9- Jeremoabo: R$ 891.325,80. 10- Adustina: R$ 386.272,53. 11- Sitio do Quinto: R$ 395.308,56. 12- Paripiranga: R$ 569.653,19. 13- Quijingue: R$ 871.189,13. 14- Nova Soure: R$ 745.696,18. 15- Fátima: R$ 499.073,27.
por: PESQUISA DO JOILSON COSTA
No demonstrativo de distribuição de Arrecadação do Banco do Brasil esta disponivel todos os repasses do Governo Federal para as prefeitura em todo o pais.E só acessar o site:https://www13.bb.com.br/appbb/portal/gov/ep/srv/daf/index.jsp e conferir quanto seu municipio recebe de repasses da União a exemplo de Cicero Dantas que no mês de Abril recebeu 3.202.419,48 em creditos repassados pela União sendo que deste valor 2.127.850,52 eram debitos do municipio com a União ficando a disposição do prefeito 1.074.568.96(Um milhão e setenta e quatro mil, quinhentos e sessenta e oito reais e noventa e seis centavos).